sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Taylor x Chaplin, efeitos da revolução industrial

Como pensar em revolução industrial e não lembrar de Tempos Modernos de Charles Chaplin? Bom, é simples. O filme antológico de Chaplin, muito mais de que simplesmente um filme, é um protesto contra o período de exploração da mão de obra, bem como contra os impactos da revolução industrial. Este protesto contempla o próprio conceito Taylorista, chamado de administração científica, que para os trabalhadores gerava medo de demissões, surgindo então a vadiagem sistêmica. Mas, apesar das discussões e mudanças do período, foi notável a importância de Taylor para a administração, principalmente para os processos industriais.


Para os trabalhadores contemporâneos de Chaplin, com certeza, Taylor era um revolucionário que apenas criava problemas e, para os industriais, ele aumentava a receita e a produção da empresa.
 
Mas Taylor também pensava no trabalhador. A prova disso foi o sistema de pagamento por produção, que seria o fator de retribuição ao trabalhador por aumentar a produtividade.
 
Grandes mudanças aconteceram naquela época. O que seria das indústrias de hoje, como por exemplo a automobilística, que tem processos tão complexos, se não houvesse Taylor? Sem dúvida, Taylor nos trouxe uma grande contribuição.

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2 comentários:

  1. A Teoria de Taylor, que valorizava a organização dos processos de produção de uma empresa para que houvesse um melhor aproveitamento do tempo e das qualidades individuais de cada funcionário adequadas a cada tipo de tarefa realizada por eles, retratada no filme Tempos modernos protagonizada por Charles Chaplin, tem o trabalhador como uma “máquina” não se preocupavam com sua satisfação ao exercer determinada tarefa, mas sim com a produtividade que o mesmo traria.

    O filme abrange, o efeito trazido pela Revolução Industrial, a necessidade que as empresas da época (Séc. XX) tinham em produzir cada vez mais, conforme a teoria anteriormente citada, acreditavam que ao dividir a produção por etapas e colocando um funcionário para cada uma delas, o processo ganharia mais agilidade, consequentemente aumentaria a quantidade produzida, o que realmente resultou num processo de produção com o mínimo de custo possível. Por outro lado, estavam os trabalhadores que realizavam longos jornadas de trabalho de uma maneira monótona, que gerava a insatisfação, mesmo sendo remunerados com baixos salários pela atividade feita.

    A relação do filme e da Teoria apresentada por Taylor, foi bem aplicada se tratando à respeito do processo de produção adotada por eles, o contrário visto em relação ao tratamento dos operários, pois não havia preocupação com o incentivo moral e o respeito as condições a que eles eram submetidos, o oposto do pensamento de Taylor. Enfim, podemos ver no filme toda a desordem que eles viviam, e a crítica feito ao sistema desigual da época entre os operários e patrões.

    Daiane Aparecida jacinto
    Faculdade Opet
    Curso de Administação
    1º Período - Noite

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  2. O filme Tempos Modernos focaliza a vida na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem, onde o operário era muito explorado, uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização.
    A depressão atingiu toda sociedade, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. Mercadorias que não tinham compradores eram literalmente destruídas, ao mesmo tempo em que milhões de pessoas passavam fome, levando alguns estabelicimentos e bancos à falência. A figura central do filme é Carlitos (personagem de Chaplin) que em seu emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona.
    A outra parte do filme trata das desigualdades entre a vida dos pobres e dos ricos, diferenças nas perspectivas de vida de cada grupo. Mostra ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o pobre, alimenta todo conforto e diversão dos ricos. Cenas como a que Carlitos e a jovem conversando no jardim de uma casa, ou outra cena em que Carlitos e sua “namorada” encontram-se numa loja de departamento, retratam bem essas questões.

    Wagner Cabral Donato
    Faculdade Opet
    Curso Ciências Contábeis
    1º período - noite

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