segunda-feira, 1 de novembro de 2010

TROPA DE ELITE 2: UMA DISCUSSÃO SOBRE O BRASIL EM QUE VIVEMOS

O choque de realidade empregado pelo fantástico cineasta brasileiro José Padilha em sua maravilhosa obra “Tropa de Elite 2 – O inimigo agora é outro” é algo assustador. Nos faz pensar sobre a complexidade do sistema político brasileiro como base de uma rede de interesses que está longe de alinhar-se aos interesses da população. Ao contrário, o que importa são os interesses de pequenos grupos...

Este filme nos traz uma reflexão sobre qual o Brasil que queremos. Pois temos uma massa de políticos “ficha suja” que se preocupam em derrubar a lei chamada ficha limpa, no supremo, como forma de se manter no poder.

Bom, em um país onde ex-presidente que sofre processo de impeachment torna-se candidato novamente à cargos públicos, além de a toda a corja de bandidos travestidos de políticos, o que podemos esperar deste país?

Acredito que algum palhaço poderia dizer: pior do que tá, não fica! É Brasil, o mais votado deputado federal de 2010 não passou na prova de ditado!

Temos muito o que repensar neste país. Já passou da hora deste povo levantar a bunda da frente da novela para brigar por um país melhor.

Obrigado, Padilha, por trazer à tona esta triste realidade!

Texto de: Fabio Mello Fagundes (http://www.fabiofagundes.com/ / contato@fabiofagundes.com)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Taylor x Chaplin, efeitos da revolução industrial

Como pensar em revolução industrial e não lembrar de Tempos Modernos de Charles Chaplin? Bom, é simples. O filme antológico de Chaplin, muito mais de que simplesmente um filme, é um protesto contra o período de exploração da mão de obra, bem como contra os impactos da revolução industrial. Este protesto contempla o próprio conceito Taylorista, chamado de administração científica, que para os trabalhadores gerava medo de demissões, surgindo então a vadiagem sistêmica. Mas, apesar das discussões e mudanças do período, foi notável a importância de Taylor para a administração, principalmente para os processos industriais.


Para os trabalhadores contemporâneos de Chaplin, com certeza, Taylor era um revolucionário que apenas criava problemas e, para os industriais, ele aumentava a receita e a produção da empresa.
 
Mas Taylor também pensava no trabalhador. A prova disso foi o sistema de pagamento por produção, que seria o fator de retribuição ao trabalhador por aumentar a produtividade.
 
Grandes mudanças aconteceram naquela época. O que seria das indústrias de hoje, como por exemplo a automobilística, que tem processos tão complexos, se não houvesse Taylor? Sem dúvida, Taylor nos trouxe uma grande contribuição.

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sábado, 21 de agosto de 2010

Planejamento: O dia em que meu melhor amigo quis fugir de casa

Olá pessoal, está é uma história e não estória... ou seja, aconteceu de fato! Quando eu tinha 14 anos, tive um amigo com o qual eu jogava futebol e fazíamos bagunças de moleque. Um belo dia, ele havia brigado com sua mãe por terem pontos discordantes. Sua mãe estava aplicando uma política de castigos e ele, assustado e ao mesmo tempo querendo dar uma resposta, decidiu que fugiria de casa. Então, naquela semana, ele me comentou sua decisão:

- Amigo, fugirei de casa.

Eu prontamente respondi da seguinte maneira:

- Você pode fugir de casa, mas vamos fazer uma breve análise sobre isso... Bom, se você fugir, em pouco tempo seu dinheiro acabará e isso te trará diversos problemas. Segundo ponto: você parará de estudar, e isso diminuirá muito suas expectativas de futuro. Sem dinheiro, pouca idade e sem estudar, provavelmente você se tornará um mendigo! A opção é sua, você pode conversar melhor com sua mãe ou se tornar um mendigo!

Ele no mesmo momento decidiu conversar melhor com a mamãe!


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quarta-feira, 17 de março de 2010

Planejamento e Futuro: uma relação diretamente proporcional?

Como me vejo em cinco anos? Que pergunta arcaica, poderia-se pensar em uma primeira análise. Contudo, a profundidade desta pergunta é gigantesca, pois para respondê-la é preciso muita reflexão sobre nós mesmos. Será que queremos planejar? Ou será que as pessoas querem como diria Zeca Pagodinho “deixar a vida me levar”. Bem da verdade, pensar em nosso futuro assusta, pois parece que com isso criamos uma sobrecarga adicional às nossas rotinas tão corridas. Bem ou mal, fácil ou difícil devemos fazer esta reflexão seja para 5, 10 ou X anos. Cada um avalia o grau de planejamento que quer ter, e esta escolha poderá ser crucial para os nossos resultados.


Fabio Mello Fagundes
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